Desde 2021 a professora Dra Marianne Hoeltgebaum do PPGAd com os professores Eduardo Guedes Villar, a bolsista aluna de Graduação Tatiana de Brito Bellini e o bolsista do Mestrado Paulo Sérgio Reinert estão estudando a orientação empreendedora e tomada de decisão em Ongs, o estudo iniciou e continua entendendo o período da Pandemia. A pesquisa consiste em utilizar abordagens teóricas que buscam entender novas nuances do fazer organizacional (e.g. hibridismo organizacional), com especial atenção ao papel da orientação empreendedora como instrumento para lidar com as tesões e incertezas adicionados aos negócios diante da pandemia do novo coronavírus.
As epidemias têm esse efeito: elas mudam a forma como as pessoas vivem, pensam e transacionam e organizam suas sociedades (Wright, 2020). A mais importante dessas mudanças trazidas pela Covid até agora são: danificar instituições de longa data, remodelar as cadeias globais de suprimentos, interromper as empresas e redes pessoais existentes e minar o fluxo de conhecimentos, capital tecnológico, ideias e de pessoas em fronteiras internacionais(Zahra,2021).
Neste sentido, a pandemia do novo coronavírus e as decorrentes (e profundas) mudanças econômicas, sociais, sanitárias e culturais, proporcionam um ambiente para analisar os impactos de organizações com orientação empreendedora, em particular, organizações sem finalidade econômica.
Os dados da Organização Internacional do Trabalho (2020) sugerem que as incertezas criadas por Covid poderiam fazer com que metade da força de trabalho em todo o mundo perdesse seus empregos (Zahra, 2021), impacto que aumenta a relevância de empreendimentos sociais. No caso, entidades que visam ajudar crianças em sua educação no contraturno, como intuito de possibilitar que as mesmas tenham educação, alimentação e segurança, parte do período fora da sala de aula.
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